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Líderes do G7 pedem quebra de patentes e distribuição equânime de vacinas para o enfrentamento da Covid-19

 

Ainda perplexo e abalado, o mundo tenta reorganizar-se para enfrentar a pandemia de Covid-19 de forma rápida e igualitária,
e preparar-se para os desafios de novos tempos

 

 

Em sua primeira cúpula presencial em quase dois anos, os líderes das grandes potências do G7 se reuniram nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2021 para discutir, entre outros assuntos, a distribuição gratuita e equânime das vacinas contra Covid-19, e o combate às mudanças climáticas.

 

Realizado no sudoeste da Inglaterra, o encontro reuniu os chefes de Estado e de governo da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido após meses de videoconferências em razão da crise global de saúde provocada pelo coronavírus. Este ano, também foram convidados a participar da cúpula representantes da Austrália, Índia, África do Sul e Coreia do Sul.

 

Na ocasião, o Movimento pela Equidade Sustentável em Saúde (Sustainable Health Equity Movement - SHEM), que congrega mais de 500 entidades e cerca de 20 milhões de cientistas e profissionais de saúde de todo o mundo, enviou uma carta ao presidente da Cúpula do G7, Boris Johnson, Primeiro Ministro do Reino Unido, com forte apelo para que os líderes apoiem a quebra de patentes, além de outras medidas que facilitem a transferência de tecnologia para o controle efetivo da disseminação de Covid-19 e de suas variantes.

 

De acordo com o texto, a pandemia está diminuindo, mas não de maneira uniforme: “É um fato bem estabelecido que a vacinação é a ferramenta mais importante que temos para conter a propagação, mas só é eficaz se todos forem vacinados. Ninguém está seguro até que todos estejam seguros, não é apenas um mantra, é a verdade”, alerta o SHEM.

 

A carta foi assinada pelos co-presidentes do SHEM, a médica indiana Afrah Aziz e pelo brasileiro Paulo Buss, integrante do Comitê de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz.

 

Para acessar o documento original, em inglês, CLIQUE AQUI.

 

 

Fontes: Abrasco/G1